Só para não passar em branco,
Tranco a porta aberta,
Certa de que o amanhecer
Esquecer me fará.
E trará consigo também
´Amém´ no final da prece.
Esquece o que é futuro-talvez
que a vez é do futuro-agora.
Embora a dor se demore
Chore, que chorar alivia.
Via a porta se abrir e fechar.
Trancar fechada é que não podia.
(Data e hora: Hoje mesmo, agora mesmo.)
sábado, 12 de abril de 2008
Linhas
Histórias que escorrem nas linhas
do secar do suor do cansaço
do secar da lágrima do rosto
seu e meu.
Histórias narradas nas linhas
do papel, da caneta, da folha
principalmente da folha
que caiu e se esqueceu.
Histórias que nas marcas das linhas
registram o que foi (des)memória.
Foi o gatilho puxado na melhor ou pior das horas?
Foi o punho fechado pra conter ou descontar a ira?
Histórias que abraçam as linhas que se estendem em linhas de outrem
(Vem!Vem que hoje eu só quero
o calor carinhoso do amparo
o calor trêmulo do afago
que jorra da ponta dos seus dedos...)
Histórias contadas nas linhas
que se emaranham e ganham
a extensão exata da
vida
em foco e
centralidade,
marcada pela brevidade de um cigarro aceso na mão.
do secar do suor do cansaço
do secar da lágrima do rosto
seu e meu.
Histórias narradas nas linhas
do papel, da caneta, da folha
principalmente da folha
que caiu e se esqueceu.
Histórias que nas marcas das linhas
registram o que foi (des)memória.
Foi o gatilho puxado na melhor ou pior das horas?
Foi o punho fechado pra conter ou descontar a ira?
Histórias que abraçam as linhas que se estendem em linhas de outrem
(Vem!Vem que hoje eu só quero
o calor carinhoso do amparo
o calor trêmulo do afago
que jorra da ponta dos seus dedos...)
Histórias contadas nas linhas
que se emaranham e ganham
a extensão exata da
vida
em foco e
centralidade,
marcada pela brevidade de um cigarro aceso na mão.
(Foto: Max Rocha )
Improvisto
Ops! Improvisei um imprevisto e olha isso:
Descobri que, pelo visto,
Nada disto faz sentido.
Da próxima vez
Conto até três,
Espero um mês
Até que a vontade passe,
Até que a razão que às vezes nasce
Cresça e ultrapasse
Os meus impulsos,
Contínuos impulsos,
Insanos impulsos.
E ficarei feliz demais
Em dizer, no lugar dos meus “ais”,
“Improvistos de insanopulsos nunca mais!!!”
16/mar/2007 1:36 am
(Comentário: Engraçado.... Faz mais de um ano que escrevi isso aí. E não é que ele ainda não caiu de moda? Preciso revisar esse 'nunca mais'...)
Descobri que, pelo visto,
Nada disto faz sentido.
Da próxima vez
Conto até três,
Espero um mês
Até que a vontade passe,
Até que a razão que às vezes nasce
Cresça e ultrapasse
Os meus impulsos,
Contínuos impulsos,
Insanos impulsos.
E ficarei feliz demais
Em dizer, no lugar dos meus “ais”,
“Improvistos de insanopulsos nunca mais!!!”
16/mar/2007 1:36 am
(Comentário: Engraçado.... Faz mais de um ano que escrevi isso aí. E não é que ele ainda não caiu de moda? Preciso revisar esse 'nunca mais'...)
Assinar:
Postagens (Atom)